Variedade da Itália
Variedade da Itália
Descrição: Planta herbácea, bienal tal como as restantes brássicas. Após vernalização, o meristema apical do caule diferencia-se numa inflorescência, de cor verde e mais desenvolvida do que a da couve-flor. A inflorescência da Couve Brócolo é constituída por pequenos botões florais imaturos, sendo esta a parte comestível. O seu sistema radicular é superficial
Descrição: Planta herbácea, bienal tal como as restantes brássicas. Após vernalização, o meristema apical do caule diferencia-se numa inflorescência, de cor verde e mais desenvolvida do que a da couve-flor. A inflorescência da Couve Brócolo é constituída por pequenos botões florais imaturos, sendo esta a parte comestível. O seu sistema radicular é superficial, o caule é curto e grosso, de cor verde escuro. As folhas são estreitas, com pecíolo normalmente achatado.
História: Surgiram na região do Mediterrãneo Oriental, provavelmente antes da couve-flor, tendo uma dispersão mais lenta para as regiões exteriores da região de origem. Tornaram-se populares fora de Itália na segunda metade do séc. XX, nos E.U.A. e posteriormente nos restantes países europeus.
Sementeira: No local definitivo entre entre Maio e Julho ou em estufa ou estufim entre Março e Abril.
Transplantação: Entre Abril e Agosto.
Luz: Boa luminosidade.
Solos: Ricos em matéria orgânica, textura ligeira, com boa capacidade de retenção de água. Cultura moderadamente sensível à salinidade e sensível à acidez.
Resistência: Cultura de estação fresca, tolerante á geada e a temperaturas extremas.
Temperatura: Prefere temperaturas médias entre os 13 Cº e os 20 Cº.
Rega: Exigente em água.
Adubação: Cultura exigente em fertilidade do solo, no entanto deve-se evitar o excesso de azoto. Exigente em potássio e enxofre, sendo sensível às carências de Boro e Magnésio.
Pragas e Doenças: Afídeos, alfinete, áltica, falsa potra, lagartas, mosca da couve, mosca branca da couve, nóctuas, traça da couve, tripes, nemátodes, míldio das crucíferas, pé negro, alternariose, podridão cinzenta, ferrugem branca, potra.
Multiplicação: Semente
Colheita: As inflorescências de Brócolos colhem-se quando atingem o tamanho máximo e ainda se apresentam compactas. Deve-se cortar o caule que suporta a inflorescência a uns 15, 25 cm dependendo do tamanho da cabeça.
Conservação: Conservar no frio a temperaturas entre os 4 a 10 Cº.
Utilização: Muito utilizados em sopas, saladas, em pratos de carne ou peixe, podendo ser comercializados em fresco ou congelados. Têm um elevado teor de vitaminas A e C e fibra. Constituído também por alguns glucosinolatos que lhe conferem um poder anticancerígeno.
Couve Bróculo Calabrese
Nome Científico: Brassica oleracea L. var. italica.
Sinónimos: B. Oleracea var. botrytis f. Cymosa.
Nome Comum: Couve Bróculo.
Nomes Populares: Couve Bróculo, Bróculos.
Família: Brassicaceae.
Origem: Mediterrâneo Oriental.
Os brócolis (português brasileiro) ou brócolos (português europeu) (do italiano broccolo, no plural broccoli) são vegetais da família Brassicaceae, uma das formas cultivadas de couve, tal como a couve-flor, o repolho, couve-de-bruxelas, couve-nabo entre outras.
As folhas, as flores e os pedúnculos florais são comestíveis. O cruzamento dos brócolos ou brócolis com o kai lan asiático gera o brocollini, que possui talos comestíveis.
Originários da Europa, também são usados em medicina graças ao seu elevado teor de cálcio que é - dependendo da variedade e da forma de preparo em média 47 mg por cada 100 gramas de flores e 51 miligramas em cada 100 gramas de folhas, o que representa cerca de cinco vezes a dose existente no leite. Por isso, este vegetal é um bom construtor e formador dos ossos e dos dentes.[carece de fontes]
De acordo com pesquisas publicadas recentemente, os brócolos ou brócolis e o repolho ajudam a evitar o câncer de próstata se forem consumidas pelo menos três porções diárias desses vegetais. Essa pesquisa baseou-se num estudo do Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, de Seattle, nos Estados Unidos.[carece de fontes]
Há algumas evidências preliminares que o consumo regular de brotos desta planta poderiam erradicar Helicobacter pylori.[1]
Os brócolis ou brócolos são utilizados no preparo de saladas, podendo também ser utilizados em pratos como folhados e massas. Assim como a couve-flor, também podem ser cozidos no vapor, o que ajuda a manter seus componentes nutricionais.
No Brasil, o brócolis puro, originário do norte do Mediterrâneo e conhecido como brócolis-americano por ter vindo dos Estados Unidos, lá originalmente introduzidos por imigrantes italianos, é menos comum e mais caro. Predomina o brocollini, um cruzamento do brócolis europeu com o brócolis chinês ou kai lan, que possui talos consumíveis por serem muito mais tenros.
Lá conhecido por "ramoso", assim chamado porque produz ramas em abundância, que são pedúnculos florais longos. Os produtores colhem estas ramas que são vendidas em maços, e há rebrotação de mais ramas nas plantas, possibilitando colheitas continuas por um determinado período. As variedades mais conhecidas de brócolis ramoso brasileiro são o ramoso santana de inverno, e o ramoso piracicaba de verão.
Um grupo diferente que apareceu depois, e que é usado bastante em pratos congelados, é o aforacitado brócolis-americano ou brócolis-de-cabeça, chamado assim porque o que se colhe é uma cabeça, como a de um couve-flor. O produtor faz uma colheita única na planta, e a produção é dirigida principalmente para processamento. As fotos que ilustram receitas culinárias normalmente são estes brócolis de variedade pura.
Comparado ao brócolis ramoso ou brocollini, quando cozidos no vapor por cerca de sete (ponto do brócolis-americano ou puro) a quinze (ponto do brocollini) minutos, o sabor do brócolis puro lembra mais o da couve-flor, e ao se inverter o ponto-de-vista, o sabor do brocollini (geralmente cozido e consumido junto com suas folhas e talos) é mais parecido, ainda que distantemente, com o de outras verduras verde-escuras de sabor forte, como a couve comum (de se fazer caldo verde ou refogado para acompanhar feijoada), a mostarda, a chicória e a acelga, comparado com o brócolis puro (entretanto, o brocollini nunca é amargo como a chicória ou pinicante como a mostarda preparada indevidamente, e ambas as variedades podem ser consumidas cruas quando não apresentam sinais de pragas ou fungos, ao contrário da mostarda e da acelga).
O cultivo do brócolis-de-cabeça, em regiões tropicais, é ligeiramente mais complicado, para quem busca o cultivo sem a utilização de agrotóxicos, em função das pragas. A couve brócolis da variedade ramosa, por sua vez, pode ser facilmente cultivada, tomando algumas medidas biológicas: pulverização de calda de fumo controla a infestação pulgões, enquanto a mosca branca pode ser evitada dispondo vasos de citronela próximos à couve.
Após 90 dias de plantadas as sementes da variedade ramosa, as folhas já devem estar bastante vistosas, estando prontas para o consumo por volta de 150 dias. Uma das vantagens em relação ao brócolis de cabeça única é que é possível fazer diversas colheitas, o que faz com que a planta alcance mais de 2 anos de vida.[2]
Cada 100 gramas de brócolis cozido contém[3]:
Ficha informativa